todos dormem
fingindo
a fuligem dos mercados
mercadorias avultam em gerações
não mais sabemos ir embora
as mãos seguram gelo e pregos absortos
sombras recorrem às prostitutas
o alarde da fome cumpre provocando dias
a noite é amiga fugidia
entre as árvores loucas
concorrem a pesar
pelo tempo tempo azul
ainda azul
azul
2 comentários:
Há sonos sem sonhos, há vida sem cor... teu poema me inquieta.
Um beijo Nestor e sempre bom entrar aqui para te ler.
Carmen.
Uma beleza tua poesia, Nestor. Uma beleza. Abraço!
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