estou com medos, medos de que não sei o que passar
onde a voz profunda rende águas amargas
onde a estrutura mental se desfaz como a pele
de gigantes desarmados de facas nascentes
estou com medo de viver cansado a vida
de quem nasceu na plena luz dos espaços siderais
na armada igual em penumbra ,em frescor,ou em calúnias
estou com medo do estupor de quem
navegou e desagua nu no rumor
das fomes heráldicas
estou cansado de calor,frio,tempos eivados de balas
hoje mesmo
nascer sempre cansado,estou com medos de dissabores e na marca
única desse rumor ente acordado
em meio aos sonâmbulos exigentes nas vermelhas ruas
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
ARIGATÔ !
A mãe que queria raptar o vento.
O vento que entornou o caldo.
A porcelana radiosa de luz.
A chamada que comprou o lume.
A noite que se acostumou com asas.
As cigarras fumando cigarros.
A noite que completou o som.
A vizinha que anotou tudo.
Um cérebro manso como correias do azul.
Natan que era pai de Osmar.
Roberto que pedia ao sol.
A voz com saudade de voar.
O rombo que pensou solidões.
O verbo natural da carne.
A rosa que entristeceu-se do mal.
A princesa nascendo alcaçuz.
A fome que cantou ao esperar.
A casa obesa que comia pratos.
O nó que rebateu a cruz.
As sombras que nasceram sós.
A fonte pedindo nomes.
O cantor partindo sem sua luz...
O vento que entornou o caldo.
A porcelana radiosa de luz.
A chamada que comprou o lume.
A noite que se acostumou com asas.
As cigarras fumando cigarros.
A noite que completou o som.
A vizinha que anotou tudo.
Um cérebro manso como correias do azul.
Natan que era pai de Osmar.
Roberto que pedia ao sol.
A voz com saudade de voar.
O rombo que pensou solidões.
O verbo natural da carne.
A rosa que entristeceu-se do mal.
A princesa nascendo alcaçuz.
A fome que cantou ao esperar.
A casa obesa que comia pratos.
O nó que rebateu a cruz.
As sombras que nasceram sós.
A fonte pedindo nomes.
O cantor partindo sem sua luz...
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Para Mercedes Sosa
Música
Das horas
Os noturnos
Arroubos de
Quem saiu
Do infinito
Para ver dias
Melhores
O sonho
De quem soube
Navegar
No coração
Sobre a vida
não há morte
Um raio de sol
E a criança cantando
Sem querer
O dia
Parecido
Com um
Beijo
O desejo de caminhar
Por sua palavra
Mesmo com dores
Alguém
Plantou
Nas ruas
De minha vila
Empoeirada
A sonoridade
Dos homens
Das horas
Os noturnos
Arroubos de
Quem saiu
Do infinito
Para ver dias
Melhores
O sonho
De quem soube
Navegar
No coração
Sobre a vida
não há morte
Um raio de sol
E a criança cantando
Sem querer
O dia
Parecido
Com um
Beijo
O desejo de caminhar
Por sua palavra
Mesmo com dores
Alguém
Plantou
Nas ruas
De minha vila
Empoeirada
A sonoridade
Dos homens
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