Desnudo, contribuí com o corpo: este ombro, aquele pênis, minha cabeça,
na flora desgovernada dos sentinelas vestidos de armaduras permaneci comburente.
Corri do vento, longa substância em alquimias de quimioterapias e me fiz ausente.
Supondo resguardar meus ossos, encolhi os membros,
até causar assombro e o próprio vento
me escapar entre as mãos.
Dormi na minha única noite sem sono.
Os céus passavam como automóveis de um filme sem sentido.
E sentindo que me pediram uma parte de mim, causei assombro,
ao concorrer, nas viaturas, e ambulâncias com a presença/ausência,
de um demente esquálido, irmão meu,
que só me pedia para reorganizar os granizos e as folhas de paineiras. E dei-lhe,
entre um sorriso e um sentido a tudo,
o meu total vazio preso ao chão.