
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
EROPOEMAS
I
corpo em perfume
o batente dos braços
na profundeza
do desejo
a ardente procura
no amor do corpo
exímio
ardência na tarde
aparente sempre
em parte
homens são de vento
mulheres são de arte
II
mulher do corpo
corredio
como a água
que dá forma
ao corpo
sem água
III
cabelos longínquos
cabelos negros
castanhos
feitos
de ares
ouros
no princípio
eram mãos
que formavam
o rosto
alheio
agora comprido
faz o tempo
escorrer
devagar
todo alvo
de multidões
particulares
IV
os pés
são céus
do cuidado
são o luar das pernas
são os sonhos vestidos
e o sexo
presente são o
umbigo
de ouro
eletricidades
a dona do meu abraço
companheira
dos meus traços
constantes
e o eterno caminhar
de minhas
intrigas
do corpo
qual arte
que navegamos
insólitos
por ilhas
V
no seu corpo
desejos
e selvas
do aprendiz
sempre abrindo flores
e colhendo céus
VI
Teus braços
De íbis
pássaro transeunte
me martiriza
a sede dos
mártires
cavando
devagar
no teu rosto
meus lábios
os oásis
VII
seios tão maciços
altos cumes
pronto
e rijos
para provar
fruta
da estação
da luz
lugar de encontros
pares pássaros
almejar
na mão côncava
as profundezas
VIII
os olhos
que viram
o céu
reflexo
do dia meu
como um
mar
ou seu sono
me viram nu
e eu
a vesti
de azul
IX
as fontes
de águas
como fontes
inóspitas
são frestas
orifícios
que me pedem
e eu resisto
ainda
sem muito
viço
X
Os pés
que andam
pelos meus
quartos
e corredores
são pés de passos
pés de pássaros
caminham profundezas
perante mim
e eu voo
no seu corpo intacto
no céus de estrelas
no meu quarto
de luas novas
Poemas do livro inédito: A morte morde o dorso dos dentes.
corpo em perfume
o batente dos braços
na profundeza
do desejo
a ardente procura
no amor do corpo
exímio
ardência na tarde
aparente sempre
em parte
homens são de vento
mulheres são de arte
II
mulher do corpo
corredio
como a água
que dá forma
ao corpo
sem água
III
cabelos longínquos
cabelos negros
castanhos
feitos
de ares
ouros
no princípio
eram mãos
que formavam
o rosto
alheio
agora comprido
faz o tempo
escorrer
devagar
todo alvo
de multidões
particulares
IV
os pés
são céus
do cuidado
são o luar das pernas
são os sonhos vestidos
e o sexo
presente são o
umbigo
de ouro
eletricidades
a dona do meu abraço
companheira
dos meus traços
constantes
e o eterno caminhar
de minhas
intrigas
do corpo
qual arte
que navegamos
insólitos
por ilhas
V
no seu corpo
desejos
e selvas
do aprendiz
sempre abrindo flores
e colhendo céus
VI
Teus braços
De íbis
pássaro transeunte
me martiriza
a sede dos
mártires
cavando
devagar
no teu rosto
meus lábios
os oásis
VII
seios tão maciços
altos cumes
pronto
e rijos
para provar
fruta
da estação
da luz
lugar de encontros
pares pássaros
almejar
na mão côncava
as profundezas
VIII
os olhos
que viram
o céu
reflexo
do dia meu
como um
mar
ou seu sono
me viram nu
e eu
a vesti
de azul
IX
as fontes
de águas
como fontes
inóspitas
são frestas
orifícios
que me pedem
e eu resisto
ainda
sem muito
viço
X
Os pés
que andam
pelos meus
quartos
e corredores
são pés de passos
pés de pássaros
caminham profundezas
perante mim
e eu voo
no seu corpo intacto
no céus de estrelas
no meu quarto
de luas novas
Poemas do livro inédito: A morte morde o dorso dos dentes.
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