segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

RETROALIMENTAÇÃO DE UM SUBORNO

Luznascente, épica casa de tábuas comprometidas.
Escolho entre as portas o vento morno. Entre
As situações que roubam a sorte em termos fidagais.
Ouvir do Paraíso a sombra do meu metrô.
Uma onda raciocinante que enleva o fogo dos edifícios.

Estaciono a voz entre cardos, um abrolho que a natureza imitou.
Nasci pedinte, entre coisas que me pediam, me desarmavam em demasia.

Soube pilotar os convés de flores neutras. Cantar- ainda que tardiamente- os olhos
Nas nascentes que beiravam o Tietê dos meus descaminhos.

A Grécia, no sangue, guerreava contra persas. Em cada peça, perdi uma noite...

Depois da conta avulsa, roubei milho, arroz, feijão, costeletas de porcos no cio.

Para roubar o hino, posto em prisões, rapidamente, soei um sino.
Na verticalidade introspectiva de uma saudação em alemão.

Fugi
De uma campo,
Onde plantavam
Corpos
E colhiam
Furacões...

Sorri para quem não devia. Devo
Para quem sorri. O grito
Nascituro,
Demente, e pobre, previ
Na corja
Que me elevava- sorri.

Depois de jazer inculto
Reaprendi a tomar caldos e a nascer
Cotado pelo
Sacerdócio
Noturno.

Entre morrer e dormir. Dormi.
Na fome de um amanhecer,
Rubio,
Demorado.
Manhoso como
Uma pitbull
Parindo
Girinos.