domingo, 11 de outubro de 2009

IGOR E IVAN SPACEK E FLÁVIO PILLEGI REPRESENTAM ATIBAIA NA FINAL DO MAPA CULTURAL PAULISTA

Uma noite memorável para Atibaia,ontem em Araras, interior de SãoPaulo: três artistas atibaienses representarão a cidade no Mapa Cultural Paulista o ano que vem.
Igor e Ivan Spacek com quadros feitos de MDF recortados e colados acentuando os relevos e as cores fortes. E Flávio Pillegi com fotos que realçam o cotidiano com olhos sensíveis.

Estes artistas irão apresentar seus trabalhos na fase final do Mapa o ano que vem e poderão estar entre aqueles que serão premiados, inclusive, com dinheiro.

O encontro regional aconteceu em Araras, numa bela localidade, antiga estação ferroviária. Os jurados, um crítico de arte e dois artistas plásticos, explicaram os métodos de leitura das obras em exposição. Valorizando o sistema estético e notificando os presentes da maneira como foram escolhidas as obras.

Depois do coquetel fomos à exposição. Particularmente as obras estavam num desnível claro. Peças de escultura desarmônicas com quadros da Santa Ceia, cópias de Da Vinci, mas com um caráter de cópia pura e simplesmente. Cabeças de cavalo, paisagem sem motivação, etc

Talvez de tudo o que se viu foram os três trabalhos de Igor e Ivan, onde o coração de Maria é caricaturizado, correspondendo e três quadros e três mulheres nas quais o sensualismo se apresenta e recobre as figuras. É uma ótima e oportuna maneira de ver como partes de MDF foram compostas quase tridimensionalmente, para dar às obras um encanto particular de críticas aos costumes femininos de agora.


OBRAS INCOMPREENDIDAS

Os trabalhos meus versando sobre temas que envolvem uma estrutura e a junção de técnicas não agradou os críticos. Não posso deixar de dizer que a junção de técnicas e linguagens,colagem/grafismo/ massas de cor poderia ser melhor compreendida
se se visse o exercício lúdico que acompanha minhas obras.

Acho que os quadros não foram entendidos. Beirando a caricatura, procurei imprimir neles uma linguagem de cartum, estabelecendo não situações estanques, e sim, uma linguagem que se tornasse unívoca e universal.

Os títulos dos quadros permitem uma série de ocorrências: 4., 6., 8. brinquei com a importância de entitular os quadros. Numa situação de abertura para muitas verificações do que poderia representar.

Como pode se supor a parte principal dos quadros se porta com obra aberta. A dificuldade de não se manter com os pés racionalmente no chão produziu a falta de capacidade de elucidação. Não diria que foi deficiência desse que vos escreve,mas virtude. De poder sonhar com a obra e estabelecer parâmetros para que o se conseguisse algo novo.

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