segunda-feira, 16 de julho de 2012

MENINOS ANTIGOS




Eu carrego meninos antigos
na fé de quem sorriu ao menos
da faca de meus dois lamentos.

Sorri desses meninos:
ou algo na ossuda mão do meio-dia,
que rouba as cores e seus farelos.

Na noite penal dos inscritos
permanecem estes meninos,
de onde refletem signos.

Dentro dessas vozes, meninos,
no caminho atento,
que vem para voltar ao meus
templários rumores de ventos.


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