terça-feira, 13 de março de 2012

POEMA PARA A FAMÍLIA PUPO: ESAÚ SÍRIUS E SOPHIA ALOHA


     

Lúcifer late no quintal. Os dois outros não sei o nome mas respeitam-no.
Corre o deserto pleno de água, na vida da casa onde moram Sírius- Esaú, e Aloha - Sophia.
Seus pais baixaram dois exus- mirins. Minha
esposa a Yndi acha que Mariazinha é uma pequena capetinha.

Mas continuamos no infinito:

A casa está acesa. Cigarros onde fumo, fumamos, fumaríeis -  Deus se digna do cachimbo-na  Paz ou da  Guerra?
Sou ascendente em Virgem. Meio mundo parou. Signo solar: Aquário.
Para me ver desfilar na longe Atibaia. Nos braços geminianos de Yndi...

Estamos em Itatiba.

Casa de Esaú Sírius e Sophia Aloha.
Eu e Yndi, minha mão, pé e coração me fez
a graça de me convidar. Entramos
Na dimensão dos santos e da cerveja.
Romperíamos a glosa de tomar o que é meu- nosso.
Mas eventualmente continuamos.
Yndi conversa com Suzi- Marcos está no banheiro se preparando para
fazer dormir o sono.
Adão está por perto.
Nosferatus tem a orelha brincosa quente...

-Hahahhahahahah


Minha alma caminha com esta família. Loucura é se portar como louco.
A procura determina nascer de novo.
Amor, Amor, Amor, Amor.

E um pouquinho de café...

Sírius está defendendo o seu amor. Escreve para seu amor no celular.
Seu pai diz que Esaú não confia na sombra, que pertence ao reino das luzes oblíquas.
E ele, Esaú-Sirius nos eleva até as profundezas do átomo.
Breve romperemos com o mito.
O rito se fixou na família dos dois: Esaú e Sophia.
Marcos diz que não é amigo do filho.
Ele é pai e filho é filho. E filha é filha.

Célia- irmã de Yndiara- não sabe mas está nas palavras perto de nós.
Ela dorme com seus dezoito gatos. Em sua noite. Em sua casa...

Mas Sofia é aquela que se estende além do ato. Yndi e Sophia se fixam no monte de Horebe. Não sabem mas escrevo com meus pés no milho.

E recolho na vida Esaú subindo; Sophia sabendo( ela é de Virgem) e Sírius é a estrela mais brilhante do céu de abrasados.
Disse Marcos, e  viu isso ao sorver o nascimento do filho.

Na noite em que fomos caudalosos  Marcos, como Chica- a Chica espírito de toda carapintada de azul e vermelho, sabe e na noite canta o hino das mariposas que entram
pelas janelas. A mão para- pois Esaú para o tempo e  o espaço- e permanecemos vendo o que o Faustão ainda reduz ao chiste esquálido.
A mariposa pousa e o vazio se enche de vinho.
Abdico da ternura e tomo-a  viva.

Rimos do tédio lá fora e me floresce nestas asas internas o coro dos desesperados,
encontrando no novo Centro de Suzete ( perto de casa),
o que é ternura a apaziguar aos sóis do povo desencantado.
E nascerem do ventre de todos reunidos naquele sábado.

Os olhos que nunca
Se viram
No infinito da companhia
É
O Infinito dos encantos,
Dos encontros:  
É maior que a vida
A raridade
Do destino.

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