quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

APNÉIAS



Minhas apnéias.
E  de todos os dias maus
refletidos
numa noite espessa, indigesta,
igual.

E outro dia que se forma
no meio de maio.

( um filho que se transborda
pela manhã...)

Fabricar palavras sem a correspondência,
vida de cenários, nada de relicários mágicos.

A temporada de caça às
palavras
começa prematura,
sonolenta agrura:
soníferas estrutura.

Ilha
escura. Pilhas vazias,
gruas sem o riso.
Penumbra

Os atos do meio-dia
formam esta sangria
em  sono.

2 comentários:

carmen silvia presotto disse...

pescar palavras na penumbra,na infância dos dias que cena, Nestor!!

Beijos

Mailson Furtado disse...

Belo blog!

Belo post!

Gostei muito, parabéns! Voltarei aqui mais vezes!

Convidaria vc a conhecer meu trabalho (poesia, musica, teatro)

Ficaria Feliz demais!!! http://mailsonfurtado.com