sábado, 16 de agosto de 2008

No centro do mundo- absurdo que Freud requisitou-me num sonho

Estou parado
no centro de um mundo;
estou mudo e minhas mão avultam pesares.
Sou, além de ser, e estou no universo
de entranhas sempre estranhas
por não saber.
Concluo mais sorrindo
das indicações de minha mãe
que nunca se chamará Antônia.
Nem meu pai, perfeito,
será eleito
nas campanhas de dentifrícios...

Estranho é o vidro apalpando o microondas
sem pêlos.
Mas com os meus dentes,
roubando a paz
dos pedreiros

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