Tornar feridas e retornar às feridas
causa à alma lições infinitas.
Tornar às torrentes, bruscas fitas,
naturalmente sorrir é uma vida.
Tornar o sol, à chuva, torna-se íris,
o arco que contém sua sentida saída
nas cores precipitadas em todas as cores,
na nova sorte de quem ouviu o tropel
dos cavaleiros de nossas partidas.
Mesmo que sintam a vez da fome,
a altivez do gelo, o rancor dos homens,
a cegueira ilumina a sorte de quem
trabalha com
sorrisos e têm fé na busca
- absoluta honradez no fruto
dos gostos certos
das árvores e do futuro.
Nestor Lampros
2 comentários:
Prazer e dor,um poema bem profundo.
confervae
Postar um comentário