Reisado de ombros, marcas, sombras,
brisas... até aqui para anunciar
a menina- mulher de uma vida que se desafoga viva com
o réptil no chão de tacos está rouco, estilhaçado;
tocos são seus sem – braços e pernas inválidos.
Água no ventre da fera,
que se estilhaça, esfumaça no limbo, sem parar.
Aquilo que se vê num pássaro este faz desaparecer...:
sorria eu sonhando outro Herberto
no Helder que problematizava suas vestes,
no quadro silencioso da mulher, da besta,
no qual se despiu de claridade – Cabral-
e correr descalço da sorte polêmica vivível do mito.
A noite cobri com um manto fosco
o perdão que acertei no cetro
de algum Deus – Leão verde, em vestes de cordeiro ou
cerdo.
Para tudo tornar – se em música, som da tribo de Judá.
Num dia alto do qual despia – se sem peles.
No rumo certo dos olhos que prefazem claros enigmas
num simples cordão de olhos azuis sem olhos algum.