serpentários
uso de serpentes
sua forma lisa de ser espanto
forma lisa de estancar as palavras
sua forma lisa de empoleirar o mundo
sem nascer
olho de cobra na órbita
música de sibilos
órfica
natural dos pobres navegando em cacos dentes
pluralidade dos santos
enganos
antes
do cadafalso sem remédio
sombras adúlteras escombros de luzes
na cena
cuidados:
ferem árvores extintas foro de usos de tintas
nos foscos olhos amarelos
sombram e aduanam peixes
anfíbios degolados
fortes tempestades na solidão
da serpente alada
na noite que arde
uma noite antes do fim
um fogão aceso cometas cotos cortados
mariposas riem do mundo
um dedo que respira
antes de nascer a serpente
pressente
o seu rumor ao voo das estacas
uso de serpentes
sua forma lisa de ser espanto
forma lisa de estancar as palavras
sua forma lisa de empoleirar o mundo
sem nascer
olho de cobra na órbita
música de sibilos
órfica
natural dos pobres navegando em cacos dentes
pluralidade dos santos
enganos
antes
do cadafalso sem remédio
sombras adúlteras escombros de luzes
na cena
cuidados:
ferem árvores extintas foro de usos de tintas
nos foscos olhos amarelos
sombram e aduanam peixes
anfíbios degolados
fortes tempestades na solidão
da serpente alada
na noite que arde
uma noite antes do fim
um fogão aceso cometas cotos cortados
mariposas riem do mundo
um dedo que respira
antes de nascer a serpente
pressente
o seu rumor ao voo das estacas
Um comentário:
um dedo que respira antes de nascer a serpente, faz Arte e espanta o mormaço dos dia.
Parabéns e parece que 2011 chega a mil, com novos poemas e um novo livro, não é mesmo?
Beijos.
Postar um comentário