o louco-sempre ele- o que
nascera num pandemônio- na estreiteza cruz
do redobro empilhado no arsênico
depois corrigido em
óculos novos
e no fogo – fátuo que
enfatua um beijo
na fralda madura dos avós
subiu empilhado numa forma arguta
que cem vezes na penumbra
corrompera uma
ova na argila de sanguessugas
e na soturnidade uva de
uma caveira madura
repetirei
duas mil vezes
o mestre benfazejo:
- desarmai o mal.
Para que queres ela contra você mesmo?
Do livro inédito: Arcano 0
2 comentários:
Nestor, tudo bem?
Concisão nas palavras por subjetivo seja tem um nome certo Nestor Lampros.
Gostei disto "soturnidade uva de
uma caveira madura"
Let's rock!
Nestor, bem conduzido o tema: quase vertigem, como devem ser os poemas. Abraços, Pedro.
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