Sim, não, muito pelo contrário?!
É um paradoxo ser esquisito hoje em dia. Quando ser esquisito é ser normal (não pejorativamente, do normal, médio, imbecilizado), mas ser esquisito é ter a característica contrária a que todos definimos nossa sociedade, que cultiva amordaçados. Amordaçados no sentido estreito e pejorativo de fazer com que o indivíduo se notabilize pelo pior. Ou seja, de conquistar a galhardia através da inveja, do mau-caratismo, da homofobia, do machismo, da cretinice e sem ética.
Ser esquisito, para mim e para muitos(ufa!) e para o nosso querido Professor Dr Paulo Cheida Sans e por sua esposa-companheira Celina Carvalho, como se viu na abertura da Bienal, é ter ética, a cara limpa, de se educar nas artes, de gostar da(o) companheira(o), de cuidar dos animais, de ser e não propriamente só ter. Ser esquisito(pasmem, hoje em dia!...) é gostar da família, de gostar de ficar em casa, de curtir os amigos( não de ocasião, mas de uma vida inteira) ser esquisito é gostar de ler( bons livros) e de escrever.
Ser esquisito é fundar um museu, como o do Olho Latino. De patrocinar a Arte, nos seus recônditos e profundezas. Ser esquisito, enfim, é estar na maré contrária desses Big Brothers da vida( se é vida, isso!)
É respeitar o próximo, como a si mesmo( parodiando todas as religiões que pregam a mesmíssima coisa).
Ser esquisito é participar da Bienal do Esquisito. É apoiar no artista do interior. Sem cacoetes e sem modismo. Para que o homem e a mulher sejam a criança de manhã. Com boa vontade e sobretudo fé nas Artes. Na Humanidade. No futuro.
Um comentário:
Nestor Querido, me tenhas em tuas palavras, estas esquisitices que sei serem também as tuas e de tantos Poetas e Educadores nos tatuam a carne, que bom entrar aqui e colher este momento, fecho meu dia com mais crédito de seguir e seguir e seguir... conVersando!!!
Parabéns e que muitos esquisitos te leiam, pois necessitamos destas palavras.
Um beijo amigo.
Carmen Silvia Presotto
www.vidraguas.com.br
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