AVIDA DOLLARS, um surrealista.
Era um pássaro sem asas.
Um melro que cantava No more.
Era uma eternal pessoa,
que comia vulvas inexistentes e
vivia e sufragava para Franco.
Um queijo camember que, derretido, sentia
e desativava - o na da poesia, num relance.
Tinham peixes, este AVIDA. Girafas queimando.
(um Breton, descuidado soube sempre da profecia...).
Era alguém pessoalmente difícil.
Vi isso em um livro de contos que
se transformava em autobiografias.
Na noite dos desejos, um beatnic carmim, com cerejas,
além da escuma que descobria as formigas,
a vasta América de venturas.
Um saco de penas intacto, dinheiros,
uma madona de sexos trocados,
que faltou pouco para ser comedor de merda.
Merda de fazer viver um leão no estímulo solo,
exato dos quadros nas paredes que não haverão.
Canto de amor de AVIDA DOLLARS:
Meu querido, Gala, além de ser minha mulher,
é plenamente
meu filho.
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