terça-feira, 22 de setembro de 2009

O MAR TINTO

Eu vi o mar se
Transformar em sangue.

Dede as pragas do Egito, desde os covis de Auschwitz
Desde as loucuras impensadas pelos vermelhos, ou mesmo em prisões no Brasil,
Não, nunca tive na minhas retinas tal horror depois de umas fotos.

Por pensar que o bom humor deva fazer parte deste mundo inóspido,
Retinem em meus ouvidos a cor dos homens:
Sangue em águas sangrentas. Águas amargas. Lamentos esquartejados...

Os golfinhos não poderão saltar e brincar com prazer. Porque é de sua natureza a felicidade.E as águas de seu lar marinho embriagam os homens como vinho.

Fundei em meu coração outra emoção para estes animais que riem
quando deveriam chorar:
mergulhados no que não crêem por serem anjos, por serem santos, seres que ofuscam a luz,
morrem nas mãos daqueles que não têm clemência, pois sua estrutura é só vaidade e o ódio.
E que vendem seus pecados à contraluz...

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