Serei o prego nas mãos de um Cristo
Enaltecido e tecido na manhã de usos?
Sou o socorro e a voz dos aflitos
Que temperam os ritos idos por uma deusa.
Senti o hálito dos dias e noites ferozes,
No que recobre os sons dos desterros.
Os inumanos com seus velórios
Correm ainda sem música ao anoitecer...
E sigo plantando palavras no seu uso e suor,
Para recobrar os braços dos acontecimentos,
Na sua face e usos pálidos em desconcertos.
No cimento fundido às estradas longas
Que nasceram para me verem só sorrir
E enaltecer os pingos de chuva de alguém...
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