quarta-feira, 27 de agosto de 2008

VALE VALISE

Vala, que vale, que lata, late do vate.
Que saibamos obstruir um olho,
o cão da noite, que recobre a foice escarlate.
É na hora da morte, a sombra sobra aparente
na moita do homem que mente
dentro do que vale, valises inoperantes.
Do antes, o pós,
que entre na fonte aparente
do sempre
relutantemente.
Na dobra florada no ente
que equilibra nos ombros a noite
- sós, nós.

Vale a valise do estro,
armado de facas no seio arfante;
gás inoperante, lontra
quadrada no monte,
fazendo diques de águas de cirros,
cantando versos dentro da noite.

- Vale, valise!

E dentro do dentro um ontem,
caminha circunspecto na mola
assaz rompante.
Dentro do filtro da gente
tornando-se
tromba de chuva fina e fria
cortante,
náutilo viajável - viajante
dos séculos antes.

-Vale, valise, vale!

Entre a noite e outra vale a
valise,
dentro
e constante
cortante
na noite sempre
relutante
fugaz , gás .

- Vale valise,
Vale!

A planície exata
do onde:
Noite
Noite
Noite
Onde?

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